Brasileira Morre em Trilha na Indonésia e Família Planeja Ações Legais
No trágico cenário do Monte Rinjani, na Indonésia, a publicitária brasileira Juliana Marins perdeu a vida após cair de um penhasco durante uma trilha. A operação de resgate, liderada pelo alpinista voluntário Abdul Agan, encontrou Juliana morta dois dias após o acidente, com a causa da morte sendo hemorragia interna. O resgate enfrentou dificuldades devido a trilhas mal sinalizadas, condições climáticas adversas e uma resposta tardia das autoridades locais. A família de Juliana, que estava em um mochilão pela Ásia, expressou descontentamento com a atuação do guia e das autoridades, acusando-os de negligência, e planeja ações legais contra eles. Em homenagem à jovem, sua cidade natal, Niterói, planeja construir um mirante em seu nome.
Campanha de Arrecadação para Resgatista é Cancelada Após Controvérsias
Paralelamente, uma campanha de arrecadação de fundos para Abdul Agan, que já resgatou 21 turistas vivos e nove mortos no Monte Rinjani, foi cancelada após controvérsias sobre uma taxa administrativa de 20%. Organizada pelas plataformas "Razões Para Acreditar" e "Voaa", a campanha arrecadou R$ 522 mil antes de ser encerrada. A taxa, destinada a cobrir custos operacionais, gerou desconforto entre os doadores, levando as organizações a decidirem pela devolução integral das doações para manter a transparência e o respeito aos envolvidos. A decisão de cancelar a campanha foi tomada após críticas e ataques nas redes sociais, destacando a importância de uma comunicação clara e transparente em iniciativas de arrecadação de fundos.

